Histórias do Rock


Dia Mundial do Rock


Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizava o "Live Aid", um show simultâneo em Londres e na Filadélfia, com o objetivo principal de abrir os olhos do mundo para a fome na Etiópia e a miséria no continente africano. O evento contou com a presença de diversos artistas internacionais. 20 anos depois, em 2005, Geldof organizou uma nova edição do evento: o "Live 8". Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.



Dez nomes que mudaram o rock·n·roll


Chuck Berry
O primeiro grande compositor do rock criou riffs copiados até hoje (“Roll Over Beethoven”, “Maybellene”). Compôs rocks, blues e baladas e foi também o primeiro grande “fora-da-lei” do rock’n’roll, tendo sido preso várias vezes quando adolescente (e outras várias vezes depois).

Beatles
Lançaram, entre 1965 e 67, três álbuns – Rubber Soul, Revolver e Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band – que elevaram o rock a um nível artístico nunca visto. Daí experimentaram de tudo: música indiana, fitas rodadas de trás para a frente, sons de pássaros, LSD... E o rock nunca mais foi o mesmo.

Bob Dylan
O primeiro grande letrista do rock. Cantor folk, chocou a platéia ao subir no palco com uma banda de rock, em 1965. Muitos previram um fracasso quando lançou Like a Rolling Stone: a música tinha seis minutos de duração, o triplo da média das canções do rádio. Foi seu primeiro grande sucesso.

Brian Wilson
Mesmo surdo de um ouvido e abalado para sempre por causa dos socos que levava do pai, o líder dos Beach Boys compôs alguns dos momentos mais sublimes da música pop. Queria superar os Beatles, que considerava os únicos capazes de rivalizar com seu talento.

Rolling Stones
Eram o contraponto mal comportado à simpatia dos Beatles. Foram os primeiros a subir no palco com as roupas que usavam no dia-a-dia, sem os “uniformes” usados pelas bandas – um choque na época. Resgataram o blues de Muddy Waters e Willie Dixon e exploraram a psicodelia e a música soul.

Phil Spector
O mais influente produtor musical dos EUA nos anos 60. Aos 18 anos já tinha uma música no Top 10. Revolucionou as gravações com sua técnica de gravar vários instrumentos na mesma faixa, para criar uma sonoridade densa e poderosa.

Jimi Hendrix
Revolucionou a guitarra e tornou-se o músico mais influente e inovador de sua geração. Seu estilo único unia o blues a distorção e microfonia. Quão bom ele era? Eric Clapton responde: “Uma vez, Jimi subiu conosco no palco e tocou Killing Floor, de Howlin’ Wolf, que eu nunca consegui tocar direito. Todo mundo ficou de boca aberta”.

David Bowie
O “camaleão” do rock fez de tudo: foi menestrel hippie (anos 60), inventou o glam rock, influenciou o punk e a new wave e embrenhou-se por sons eletrônicos (anos 70). Fez dance music e trilhas para o cinema (80). Sua capacidade de se reinventar não tem paralelo no pop.

Sex Pistols
Em 1976, o rock vivia uma fase tediosa, com artistas milionários tocando em estádios. Em oposição a eles, grupos como Sex Pistols, Ramones e The Clash criaram o punk, uma música crua e direta. Estouraram na Inglaterra e provaram que não era preciso ser bonito e comportado para chegar ao topo das paradas.

Kurt Cobain
Conseguiu, como ninguém, capturar em música o espírito da geração MTV, marcada pelo tédio e pela paralisia em face do domínio corporativo. O Nirvana foi um caso raro de banda alternativa que fez imenso sucesso comercial e abriu caminho para dezenas de outras.



                                           fonte: Revista Superinteressante outubro/2004



Os 10 grandes momentos do Rock



Benjamin Franklin descobre a eletricidade (junho de 1752)
O velho Ben soltou uma pipa no meio de uma tempestade e mudou o mundo.

Elvis grava um disco para a mãe (4 de janeiro de 1954)
Um caminhoneiro pobre entra nos estúdios da gravadora Sun, em Memphis, e grava um acetato para dar de presente à mãe. Meses depois, quando precisou de um cantor para gravar um compacto, o dono da Sun, Sam Phillips, lembrou-se do rapaz, Elvis. Nascia o rock’n’roll.

Morte de Buddy Holly (3 de fevereiro de 1959)
Buddy Holly, Ritchie Valens e Big Bopper morrem num desastre de avião, depois de um show. Foi a primeira grande tragédia do rock, um evento que ficou marcado como “o dia em que a música morreu”

Beatles aparecem no programa de Ed Sullivan (9 de fevereiro de 1964)
Mais de 50 mil fãs brigaram pelos 703 ingressos disponíveis no estúdio da CBS. Os Beatles cantaram cinco músicas e foram vistos por 73 milhões de americanos. Nascia a Beatlemania.

Beatles encontram Bob Dylan (28 de agosto de 1964)
Num hotel de Nova York, o quarteto de Liverpool foi apresentado ao maior bardo do rock e, pela primeira vez, fumaram maconha. O encontro motivou o grupo a abandonar as canções adolescentes. Ali começou a fase psicodélica dos Beatles.

Woodstock: lama e paz (15 a 17 de agosto de 1969)
O auge do sonho hippie: meio milhão de pessoas se reuniram para celebrar a paz e o amor, sem policiais ou chuveiros para atrapalhar. Foram três dias de lama, drogas e muito rock’n’roll, ao som de The Who, Jimi Hendrix, Santana, Joe Cocker, Creedence Clearwater Revival, Janis Joplin, Grateful Dead e muitos outros.

Altamont: violência e morte (6 de dezembro de 1969)
O fim do sonho hippie: concebido pelos Rolling Stones, o festival de Altamont terminou em tragédia quando uma gangue de motoqueiros da facção Hell’s Angels, contratada para fazer a segurança do evento, matou a pauladas um jovem negro. Outras três pessoas morreram na noite: duas atropeladas enquanto dormiam e uma terceira afogada.

Sex Pistols xingam a Rainha DA INGLATERRA (maio de 1977)
Em uma esperta jogada de marketing, os Pistols lançaram o compacto “God Save the Queen” a tempo de esculhambar as comemorações do Jubileu da Rainha. O disco foi banido das rádios do país, mas tornou-se o segundo mais vendido.

Estréia da MTV (1 de agosto de 1981)
Antes da MTV, o principal meio de divulgação para artistas era o rádio. Logo as gravadoras perceberam o potencial do novo canal e passaram a investir mais em clipes. A imagem de uma banda passou a ser tão importante quanto sua música. Surge a “geração MTV” com estrelas como Madonna, Duran Duran, Prince e Michael Jackson.

Michael Jackson compra o catálogo dos Beatles e Elvis Presley (setembro de 1985)
Hoje, ninguém pode usar uma música dos Beatles ou de Elvis sem pedir licença a um homem que pendura o próprio filho de uma janela e que admite ter feito vodu contra Steven Spielberg.


fonte: Revista Superinteressante outubro/2004




De onde vem o termo heavy metal?

Um pouco mais tarde, heavy metal se tornaria sinônimo de um subgênero do rock com guitarras distorcidas e batidas pesadas – como diria o seu avô, rock pauleira.

Heavy metal significa metal pesado, como chumbo ou mercúrio. Muitos críticos musicais dizem que o termo, dissociado de seu sentido original, foi cunhado pelo escritor americano William Burroughs nos anos 60. Entretanto, já no século 19, heavy metal era uma gíria para designar canhões ou, em um sentido mais amplo, força bruta. Na música pop, a expressão apareceu com destaque pela primeira vez em Born to Be Wild, paulada do grupo Steppenwolf, em 1968. Ainda assim, o verso heavy metal thunder (“trovão de metal pesado”) não se refere ao barulho das guitarras, mas ao ronco das motocicletas que a letra da música enaltece. Um pouco mais tarde, heavy metal se tornaria sinônimo de um subgênero do rock com guitarras distorcidas e batidas pesadas – como diria o seu avô, rock pauleira.

As bandas que abraçam o rótulo costumam caprichar na pose de mau, nas longas madeixas, nas roupas negras e/ou nas letras com menção a rituais de magia. A expressão hard rock (em tradução livre, rock pesado), também usada para definir o som metaleiro, abrange um leque maior de estilos: do blues pesado de Jimi Hendrix ao grunge do Nirvana.

A Rolling Stone Encyclopaedia of Rock’n’Roll (“Enciclopédia do Rock’n’roll Rolling Stone”, inédita no Brasil) diz que a expressão heavy metal, no sentido de estilo musical, foi cunhada pelo cronista Lester Bangs. Ele a teria escrito em 1972, numa resenha de um álbum do Black Sabbath para a revista Creem. Mas há uma briga pela paternidade do termo: o jornalista Mike Saunders diz tê-lo usado um ano antes, na mesma Creem, ao criticar o disco de uma banda chamada Sir Lord Baltimore. Para que ninguém se esqueça de sua suposta façanha, Saunders adotou o pseudônimo Metal Mike.

por Marcos Nogueira

fonte: http://super.abril.com.br/




origem do anjo símbolo do Led Zeppelin


"Swan Song", o símbolo que o Led Zeppelin adotou como logotipo de sua gravadora, foi inspirado num quadro pintado em 1851 por William Rimer intitulado "Evening Fall Of Day", que representa Apollo, o Deus grego do Sol. Há também uma canção instrumental inacabada com este título, que depois resultaria em "Midnight Moonlight", gravada pelo The Firm. 





A história de Eddie


Ele está presente em praticamente tudo que se é relacionado com o Iron Maiden. Não dá para falar de Iron Maiden sem lembrar de Eddie ou vice- versa.

Antes de Eddie surgir, Steve Harris já se preocupava em criar uma espécie de identidade para a banda.

Com a saída de Dennis Wilcock, antigo vocalista que era fã das pirotecnias do Kiss e fazia algumas performances diferentes no palco, a banda perdeu um pouco do estilo 'teatrinho' que tinha. Paul Di'Anno chegou a ajudar levando facas para apresentações e fingindo se cortar, mas quem assumiu a responsabilidade de elaborar novas performances do Iron Maiden no palco foi Dave Beasly

Por sua inventividade no uso de materiais simples, como pólvora, pedaços de aspirador de pó e luzes, ganhou o apelido de 'Dave Lights' (luzes). Certa vez ele pegou uma máscara adquirida em uma escola de arte e bombeou sangue artificial por sua boca durante a apresentação da música Iron Maiden. A máscara logo ganhou o apelido de "Eddie The Head" e assim começava a história do mascote do Iron Maiden.

Algum tempo depois o grupo (graças ao empresário) conheceu o desenhista Derek Riggs que desenhou um corpo para Eddie. Derek fez o desenho de Eddie muito antes de conhecer o empresário da banda em 1979, baseando-se em uma foto da guerra do Vietnã publicada na revista Time que mostrava um tanque vietnamita com uma cabeça de um soldado americano morto em cima dele. A cabeça já se encontrava em estado de decomposição e aparentava quase ser uma caveira.

No album Live After Death do Iron Maiden, pela primeira vez é revelado o nome completo de Eddie, Edward T. Head.

Logo na década de 90 começaram as brigas entre Derek Riggs e o pessoal da banda, os músicos começaram a ficar insatisfeitos com os desenhos de Derek. Em 1992 teve a primeira capa de um album que não foi desenhada por Derek, foi o disco Fear Of The Dark, feita por Melvyn Grant.

Com a saída de Bruce, a entrada de Blaze e uma nova fase surgindo, a banda quis mudar também o visual do mascote e para o X-Factor Hugh Syme criou um Eddie totalmente gerado por computador, mais humanizado e parecendo realista. A reação dos fãs foi um grande choque. Harris dizia que tudo era questão de tempo até se acostumarem, tanto com a sonoridade do álbum quanto com o novo Eddie. Todos detestaram o novo Eddie e pediram Derek Riggs de volta.

Depois de muitos apelos a banda chamou Riggs novamente e deixou em suas mãos o visual do single Virus (uma das três capas) e da coletânea Best of the Beast, porém, agora Riggs não seria mais o desenhista exclusivo da banda. 



fonte: http://curiosomundodorock.blogspot.com.br